SUAVE LENCINHO
João Nunes Ventura.
O lenço que me estendesse
Ao enxugar o seu lamento,
Eu guardei de recordação
Desse impensado momento.
E essas lágrimas dementes
Dos seus olhos azulados,
Banharam o lindo lencinho
E os decores perfumados.
Esse lencinho branco
Que um dia você me deu,
É a saudade que restou
Do nosso derradeiro adeus.
Onde mora meu coração
Guardado ficou seu lenço,
Empregnado com o aroma
Do soluço de um amor imenso.
Quantos anos já se passaram
Nunca mais ouvi sua voz,
No lencinho a consolação
Como lembrança de nós.
Quando um dia Deus me chamar
Levo comigo seu suave encanto,
No lencinho meu estimado amor
Com as lágrimas do seu pranto.
2 comentários:
1 de novembro de 2012 às 12:56
Entrei no Face, ouvindo a canção Talismã, com Leandro x Leonardo, quando me deparei, com mais uma de minhas poesias, Suave Lencinho, que você Lusa havia postado no Afinando a Viola, é mais uma emoção para mim, e juntinho a poesia a Incrível Dalva de Oliveira, com sua belíssima interpretação de Lencinho Querido, e essa oferta, pousou em meu coração, que duplamente ficou gratificado.
2 de novembro de 2012 às 11:00
Essa Poesia é uma obra prima do meu amigo João Nunes Ventura, que sabe muito bem transportar para o papel, seus sentimentos nos versos de uma poesia. Essa é apenas mais uma de muitas que ele já fez e com certeza ainda fará, para lermos e lembrarmos do nosso passado. Feliz de quem sabe fazerE essas maravilhas. Parabéns meu amigo João. Parabéns minha amiga Lusa. Vc também é incrível. Abraços.
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